Aos poucos começara a despir-se...
Havia tantas peças, e tantos acessórios em todo esse ser...
e talvez tenha sido !
As vezes parecia que ficaria frio, ou vazio, mas seguia...
Nem sempre confiante e segura....
Mas seguia cada movimento que sua alma pedia...
Despira-se completamente...
Das lembranças pesadas,
Dos sonhos vencidos,
Dos pensamentos rancorosos,
Dos medos latentes,
Das incertezas....
Diluído como neve no calor do deserto
Todo o excesso em si esvaiu-se
Assim cintilante bruma do anoitecer!
Estava renascida ao raiar do primeiro raio de luz deste novo amanhecer!
E nem mesmo as lembranças permanecias, estavam parte de tudo mas sem ter forma, sem ser sombra, apenas o aprendizado....
Assim reconhecera o que a muito buscara e finalmente se tornara pronta....
E entregara-se com a leveza de um brilho estrelar,
com a alegria de um raio de sol
com o frescor da chuva de verão
com a suavidade de uma brisa marítima
Com a pureza do da beleza das flores
Para viver a plenitude do Verdadeiro Amor