terça-feira, 4 de janeiro de 2011

The End...


Finda-se o tempo
Das promessas
Da Inocência
Das Fantasias

Finda-se o tudo
No agora e a verdade
A única certeza

Morre a fantasia
O platônico
O caminho
A estrada

E desperta
Para a forma
O casual
O despir-se
O vazio

Tomar o que lhe convém
Dar o que possuí
Não há escravos
Nem recheio de contemplação

Medos e poemas passam
Nada do que crê desaparece
Se transforma
Imóvel corpo repousa
Entre pétalas
Sombras, imagens
Um sonho jamais poderá será escrito
Será vivido...