sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

R. I . R


Depois de um tórrido quase quarenta graus, o fim de tarde se revela em uma tempestuosa chuva, intensa, forte e passageira.
As heinekens delicadamente reservadas, revelam-se valorosas.
A vida que passa diante dos olhos curiosos, é um enigma, repleto de surpresas como um quase desconhecido, conhecido que sem ser anunciado bate em sua porta, ensopado de chuva.
Rir...
A leveza das palavras, a suavidade do querer, os sonhos compartidos, é quase uma cena bucolica de uma historia em quadrinho.
O ceu, as estrelas, entre as nuvens a lua, beijos calientes, roubados, assim, meio surtados, como um jogo de sensações quimicas.
Dos risos soltos e altos, amendoins, batatas fritas,tombos, filosofia, musicas e muitas outras palavras, delicadamente soltas, nas entrelinhas, como parte de um passeio numa caneca de café fumegante, carinhos molhados...
Riam-se passeando nas alamedas, apreciação da arquitetura, flores coloridas...
Despedem-se sem promessa, sem expectativa...
Estava tatuado em suas almas
uma conexão sem nenhuma tradução
apenas uma proposta : RIR