Quase Tempo !

Embriaga-se fácil, com o nectar cintilante do  sabor de seu  sorriso e revertera o medo em uma selvagem  coragem.

 

Saira galopando nas entrelinhas de um quase tempo e jogara-se  em uma nebulosa pálida de novas possibilidades e viu-se refletida na gota de orvalho que esquecera de  se congelar numa fria manhã qualquer.

 

Seriam os Deuses  a re-viver uma  historia, seria talvez, esta agora já petrificada em uma singela pétala ao vento, e assim  imortalizada como Pompéia após  a Furia do Vesuvio, serias  tu  essa  erupção  vulcanica que transforma, a sobriedade de um nobre coração em uma Tsunami  de sensações?

Ah! essas tantas sensações que despertam  um novo devaneio de uma quase realidade que se repete a cada instante, em todos os cafés, em todas as manhãs.

Delicia Dourada !

Luz dourada do  brilho do olhar daquele  que ama:  reflete..

Água  de lago  fim de tarde, frescor  acalorado da lembrança do  sabor de um beijo que tira o ar e os pedaços de incertezas, diluem-se...

Abraços que dão chão, criando promessas não faladas: Sonhos...

O  amor que exala nas entrelinhas do tempo, que, saltitando, entre o estar e  ficar revela a impermanencia, verdade zelada....selada com beijos ardentes...

E  dessa saudade boa de querer-te ainda mais alimento-me ...

Revela-se nesse  Pôr do sol ... que ilumina, fragmentos  do dia e faz renascer a esperança,  de outra vez....te ver brilhar....  Abraço-te com meu pensamento de ternura !

O Sol de Ontem

Dia de sol !

No céu da boca nuvens de tempestade,

com sabor da saudade,vontade apego talvez desejo...

Sonho interrompido antes do amanhecer...

Silêncio!! e o pensamento que grita, que busca o que inquieta

Luz de olho grego de dragão selvagem que fulminam a retina

Confissões não reveladas, incertezas gravadas

Despedidas que não são ditas, o tempo

que pára no silencio do amanhã que partiu

sem jamais ter chegado....ontem!!!

Quase Você...

Subscreve-se adiante do proprio tempo, de acontecimentos que dicordam da ordem e da sensatez, advindo-se somente da percepção imaginaria!

Sente-se o que de fato contruimos propositalmente nas entrelinhas de nossos medos e dos desafetos que precedem o momento atual, seriam estas sombras - as sombras?

As sombras do que sentimos nesse processo de vasculha de fagulhas, na busca de uma condenação arbitraria do que se quer - Se quer o que afinal?

Passamos dias, horas, anos, segundo e minutos buscando, algo, alguem, a si mesmo, e esse quase encontro tambem nos desvenda assim ao desvendar o outro - Nos descobrimos inteiros, leves e livres?

Seria nosso egoismo, nosso medo ou incerteza que pune o proprio pensar marginalizado, nesse que é talvez uma expressão de um belo que se esvai...

Outra vez, medo, incerteza e.... a insegurança , e é esta que é declarada vencedora!

As vezes o Amor chega com as cores da Primavera

Despretencioso sentir, pairando no ar, entre tantos desejos, um alguem para  se encontrar ... como um bilhete  lançado ao mar, dentro de uma garrafa, seria um  Deus  Mitologico, o interlocutor desse  encontro... Seriam as cores dos jardins que  testemunhariam tal acontecimento... Seria um acaso desde sempre escrito...Quisera-te !

 

Quisera-te no instante mágico que te li,  ao ver-te nas entre-linhas de cada palavra...via-me em ti, como um espelho de água no meio do jardim florido... A simplicidade colorida disso que revela a intensão  de nosso mais profundo ser...Desperta-me, assim amor que  se  revela chegando, em uma centrlha de polem colorido, com a suavidade de um beijo ardente de bom dia. Enfim..chegaras tu Amor, na primavera! 

K E V I N

"Tempo de despedidas

Tempo de Boas Vindas

Sem tristeza, amarras,

Lamentos ou inquietude

Segue-se no curso lento,

Sereno como um acorde

de um tango tocado

numa esquina Portenha

que resulta em um abraço

de calor interminavel ....lembrança.

Tempo de Recomeço

Amanhecer de sonhos não compartidos

Momentos fragmentados

Entre as pequenas mentiras

que acredita-se ser leveza

O amanhecer que pede sol pálido de inverno

dourado, abraço apertado

sem pressa, sem culpa

assim seguindo,

como a suave brisa silenciosa

anuncio de nevasca é

momento de acender a larreira..."

Livre !

A voz não tem som...
Mas continuava a falar

Os olhos sem brilho...
Ainda enxergavam

A pele petrificada...
Ainda arrepiava-se com o toque do calor do sol,
assim como  o ouvido  já ensurdecido de todos os ruidos
escutava  o gemido do vento

Ainda que paralizada, continuava a correr
Corria  em direção a suavidade de uma leveza que não existia
numa busca incansavel, que lhe desafiava 
e lhe permitiria seguir para um outro lugar,
cada vez mais distante
cada vez mais rapido se deslocava
sem mover-se continuava
na direção da liberdade
a liberdade de  ser livre de si mesmo

Ir e Ficar...

Queria talvez, poder parar o tempo

em um instante mágico

onde as fantasia e profecias se encontrassem nas entrelinhas

de uma promessa de que a eternidade é uma fração de segundo.

Uma cerimônia, que une

risos, sonhos ,alegrias

e partilhas de bem querer

Queria sim, vidas viver em dimensões paralelas,

do proprio sentir,

talvez segurando-me

entre o ir e o ficar....

Entrega

Preciso-te na mais profunda serenidade como

o ar que abastece meus dias!

 

Entregara-me em minha plenitude,
sem medo e nenhuma reserva...

 

Mergulhei de corpo inteiro

numa pequena taça de licor balsâmico,

nectar de minha existência

Despida de qualquer incerteza...

Entregue ei-me a sorte de sentir-te por inteiro.

Escorregadio, receoso, destraiu-se nas incertezas

e como um branido na escuridão, desapareceste na relva...

Soluçando como uma criança mimada

Espragejara a sorte de estar solitario

na imensidão de uma ilha deserta

que se chama....coração